Educação: Psicologia da Educação
Série Talentos II: Linguagem Plástica
Quando as crianças estão desenhando ou modelando estão desenvolvendo a identidade e a autonomia de cada uma. Não inibam suas criações, pois este é um momento rico de aprendizagem, de criatividade e de imaginação, que necessita ser experimentado e vivenciado pelos pequenos para que eles possam exercitar sua mente e seu afeto naquilo que está produzindo. Portanto, realizar a pintura de desenhos espontâneos ou até mesmo daqueles prontos com diversos materiais - guache, pincel, pintura a dedo, lápis, giz de cera, canetinhas, tinta plástica, cola colorida - é contribuir para o desenvolvimento da expressão da linguagem plástica. Deixar com que as crianças desenhem em superfícies planas, lisas e rugosas - lixas de material de construção - também é importante para que elas possam perceber e estimular o cérebro, uma vez que o tato está sendo estimulado (ver o texto postado anteriormente: Como a criança aprende?).
Pais e professores, não fiquem preocupados com a sujeira que isto possa provocar, principalmente se estamos mexendo com tintas e modelagens. Mais do que fazer sujeira (e muitos não fazem estas atividades por conta disto), vocês estão propiciando vivências únicas e isto fará toda a diferença na formação deste ser integral e integrado. Sujeira se limpa, mas experiências não, ou se tem ou não...
Se as crianças pintarem paredes, sofás, ou qualquer outro local que não é o correto, em vez de brigar, xingar, deixar de castigo, explique, converse, ensine. Ninguém nasceu sabendo onde pode ou não pintar. Objetos materiais podem ser trocados e/ou comprados, mas, a formação de uma criança pode ser comprada ou precisa ser desenvolvida? Educar ensinando é o melhor caminho.
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